quarta-feira, 16 de junho de 2010
Para a EPTV o desafio é fazer TV regional com a tecnologia digital
Duílio Fabbri Júnior, gerente jornalístico da EPTV Campinas, ministrou palestra segunda-feira, dia 12, no auditório verde da UNIMEP com o tema “Do analógico ao digital: mudanças no uso e transmissão de informação.”
O jornalista explica que com a era digital é necessário fazer alterações nos formatos dos programas e nos veículos da rede. A forma de produção poderá ser feita de forma mais prática, com utilização de computadores desktop de casa, escritório ou até mesmo por telefones celulares. Com isso, a prioridade não será mais o veículo onde a notícia será exibida, mas sim a rapidez em transmiti-la.
Segundo o gerente, a audiência que era base da construção da TV analógica, está sendo substituída pela interação de um portal na internet onde o usuário possa acompanhar reportagens e noticias online, sem precisar sair de casa. Para que isso ocorra, as equipes de reportagem saem em carros utilitários, capaz de transmitir ao vivo de qualquer lugar da área de cobertura. Haverá, portanto, necessidade do jornalista ter uma boa articulação, espontaneidade, sem utilizar o teleprompter, que já está sendo abolido pela maioria das grandes emissoras.
Outro ponto destacado pela palestra foi a necessidade do apresentador de dar a impressão que está contando uma confidencia para o telespectador e que a forma de diálogo faz com quem assiste se sinta privilegiado em receber a noticia, explicou.
Texto: Aline Miranda
Tendências do jornalismo diante das novas tecnologias
Ana Gissoni é jornalista, formada pela Universidade Metodista de São Paulo, uma das mais conceituadas na área de comunicação no país. Atualmente trabalha para a PressTexto Comunicação, empresa que atua nas áreas de assessoria de imprensa, consultoria e planejamento de comunicação, na cidade de São Paulo - SP.
Ana foi entrevistada pelo blog Dehllas e falou à respeito das tendências do jornalismo diante das novas tecnologias.
Dehllas: O imediatismo do jornalismo online gera de certa forma uma desconfiança em relação as informações encontradas na rede?
Ana: O grande problema do imediatismo do jornalismo online é que um principio básico do jornalismo é deixado de lado: a checagem. Afinal, quando você recebe uma informação, precisa checar, é preciso ouvir todos os envolvidos e lados da história. Com o jornalismo online, o que importa é ser o primeiro a dar a noticia. Checar fica para mais tarde. Quantas vezes já não tive que soltar nota na internet sem informação? "Morre fulano de tal" no titulo e "Morre fulano de tal" no texto, só para a noticia já estar no ar e o portal não ser considerado "atrasado". Daí, só depois de publicado, você vai checar. Isso porque não são todos que checam. E são aí que os erros surgem e o jornalismo perde credibilidade, ainda mais porque muitos não se dão ao trabalho de procurar a própria informação e partem para o crtl c crtl v. Mas quer saber? Depois de toda essa filosofia, podemos pensar que o imediatismo do jornalismo online é bom. Pois separa, literalmente, o bom do ruim. Pois você sabe que pode confiar naquele site que se dá ao trabalho de checar antes de publicar.
Dehllas: Diante das novas tecnologias, é possível dizer que houve uma certa crise relacionada ao jornal impresso? É necessário que passem por uma reformulação para continuar atraindo leitores, hoje acostumados com o padrão de jornalismo apresentado nos sites da internet?
Ana: Já foram feitas algumas pesquisas que mostram que os atuais leitores de jornal impresso, na verdade, são os antigos. Os jornais não estão conseguindo atrair novos leitores. Mas tem vários fatores. São poucos os que tem "paciência" para acompanhar uma matéria longa, uma história completa, ou até mesmo "ler noticia velha", já que tudo já é divulgado pela internet.
Dehllas: As inovações tecnológicas influenciam mais o jornalismo de forma positiva ou negativa?
Ana: Positiva, se o jornalista for responsável o suficiente para usar os novos meios apenas como forma de melhor informar e se informar, sabendo se inserir no meio e demonstrar que o responsável pela notícia é o jornalista.
DEHLLAS
Dificuldades ao lidar com egos jornalísticos
“Acidentes acontecem e pessoas erram”. Com esta afirmação, Marcelo Batuíra da Cunha Losso Pedroso, diretor do Jornal de Piracicaba começou sua palestra sobre “Desafios e perspectivas da gestão no jornalismo contemporâneo” na quarta feira, ministrada no campus Taquaral da UNIMEP.
Batuíra falou sobre a dificuldade em administrar um jornal e os vários egos – seu principal desafio atualmente - sendo apenas a pesquisa de mercado capaz de controlar o “pavonismo” que ali impera. Explicou ainda sobre as principais colunas do jornal, que agora levam a assinatura de seu autor, citando quais são as sessões mais lidas (“Policial”, seguida de “Seu bairro”) e qual foi extinta por sua baixa aceitação (OFF JP). Segundo ele , não é possível no entanto aumentar o número de páginas devido a seu preço e custo, mantido em grande parte por anunciantes – tanto pequenos anunciante quanto os grandes, que contratam empresas especializadas.
Questionado sobre o fim do jornal impresso graças à rapidez de informações obtidas via internet, Batuíra acredita que a credibilidade obtida ao longo dos anos pelo jornal impresso resistirá. “Credibilidade não é dada e sim conquistada. Crédito se constrói”, disse. Sobre o publico leitor do jornal, há consciência que dificilmente haverá um consenso geral sobre a divisão de determinados cadernos e colunas, ocorrendo divergência de opiniões graças a seus leitores diversificados.
Texto: Jessica Lopes
Batuíra falou sobre a dificuldade em administrar um jornal e os vários egos – seu principal desafio atualmente - sendo apenas a pesquisa de mercado capaz de controlar o “pavonismo” que ali impera. Explicou ainda sobre as principais colunas do jornal, que agora levam a assinatura de seu autor, citando quais são as sessões mais lidas (“Policial”, seguida de “Seu bairro”) e qual foi extinta por sua baixa aceitação (OFF JP). Segundo ele , não é possível no entanto aumentar o número de páginas devido a seu preço e custo, mantido em grande parte por anunciantes – tanto pequenos anunciante quanto os grandes, que contratam empresas especializadas.
Questionado sobre o fim do jornal impresso graças à rapidez de informações obtidas via internet, Batuíra acredita que a credibilidade obtida ao longo dos anos pelo jornal impresso resistirá. “Credibilidade não é dada e sim conquistada. Crédito se constrói”, disse. Sobre o publico leitor do jornal, há consciência que dificilmente haverá um consenso geral sobre a divisão de determinados cadernos e colunas, ocorrendo divergência de opiniões graças a seus leitores diversificados.
Texto: Jessica Lopes
Etapas do jornalismo
1. O que é Jornalismo? Qual a sua função e importância na atualidade?
Jornalismo é a busca pelo conhecer, a busca por notícias que possam transformar a realidade e assim, trazer alguma mudança à sociedade. Sua função é prezar sempre pela verdade, para que o fato possa ser transmitido ao público de forma clara e como ele realmente é. Portanto, o jornalismo tem grande importância na atualidade, já que através dele as pessoas se mantêm informadas e são capazes de agir e posicionar-se conforme as conclusões tiradas dos fatos.
2. Quais as principais etapas do desenvolvimento histórico do jornalismo?
Tudo começou no “Pré-jornalismo” (antes do século XVI), que é composto por relatos orais. Em seguida, temos o jornalismo moderno, no qual ocorre uma passagem da cultura oral para a escrita. É de suma importância a invenção da escrita e da impressão.
Logo após, temos a “Pré-história do jornalismo” (de 1631 a 1789) que é composta por uma economia elementar, produção artesanal e forma semelhante ao livro.
O “Primeiro jornalismo” (de 1789 a 1830) possui um conteúdo literário e político, com texto crítico, economia deficitária e é comandado por escritores, políticos e intelectuais.
Já o “Segundo jornalismo” (1830 a 1900) tem a imprensa de massa, marca o início da profissionalização dos jornalistas, a criação de reportagens e manchetes, a utilização da publicidade e a consolidação da economia de imprensa. Ao contrário do terceiro jornalismo (de 1900 à 1960), onde a imprensa é monopolista, marcada por grandes tiragens, influencia das relações publicas, grandes rubricas políticas e fortes grupos editoriais que monopolizam o mercado.
No “quarto jornalismo” (de 1960 em diante), a informação é eletrônica e interativa, há uma ampla utilização da tecnologia, mudança das funções do jornalista, muita velocidade na transmissão de informação, valorização do visual e crise da imprensa escrita.
3. Quais as tendências do jornalismo diante das novas tecnologias?
Buscar os fatos baseando-se na verdade, achar a essência da notícia e não apenas copiar o que já foi noticiado, o que é muito mais fácil diante das novas tecnológicas, que disponibilizam inúmeros acontecimentos, todos eles de fácil acesso, porém nem sempre totalmente fiéis ao que realmente houve.
DEHLLAS
Jornalismo é a busca pelo conhecer, a busca por notícias que possam transformar a realidade e assim, trazer alguma mudança à sociedade. Sua função é prezar sempre pela verdade, para que o fato possa ser transmitido ao público de forma clara e como ele realmente é. Portanto, o jornalismo tem grande importância na atualidade, já que através dele as pessoas se mantêm informadas e são capazes de agir e posicionar-se conforme as conclusões tiradas dos fatos.
2. Quais as principais etapas do desenvolvimento histórico do jornalismo?
Tudo começou no “Pré-jornalismo” (antes do século XVI), que é composto por relatos orais. Em seguida, temos o jornalismo moderno, no qual ocorre uma passagem da cultura oral para a escrita. É de suma importância a invenção da escrita e da impressão.
Logo após, temos a “Pré-história do jornalismo” (de 1631 a 1789) que é composta por uma economia elementar, produção artesanal e forma semelhante ao livro.
O “Primeiro jornalismo” (de 1789 a 1830) possui um conteúdo literário e político, com texto crítico, economia deficitária e é comandado por escritores, políticos e intelectuais.
Já o “Segundo jornalismo” (1830 a 1900) tem a imprensa de massa, marca o início da profissionalização dos jornalistas, a criação de reportagens e manchetes, a utilização da publicidade e a consolidação da economia de imprensa. Ao contrário do terceiro jornalismo (de 1900 à 1960), onde a imprensa é monopolista, marcada por grandes tiragens, influencia das relações publicas, grandes rubricas políticas e fortes grupos editoriais que monopolizam o mercado.
No “quarto jornalismo” (de 1960 em diante), a informação é eletrônica e interativa, há uma ampla utilização da tecnologia, mudança das funções do jornalista, muita velocidade na transmissão de informação, valorização do visual e crise da imprensa escrita.
3. Quais as tendências do jornalismo diante das novas tecnologias?
Buscar os fatos baseando-se na verdade, achar a essência da notícia e não apenas copiar o que já foi noticiado, o que é muito mais fácil diante das novas tecnológicas, que disponibilizam inúmeros acontecimentos, todos eles de fácil acesso, porém nem sempre totalmente fiéis ao que realmente houve.
DEHLLAS
“Bixos” do curso de jornalismo visitam laboratórios da Facom
Os alunos do curso de jornalismo do 1°semestre da UNIMEP (os chamados “bixos”), tiveram a chance de diminuir a curiosidade no dia 10 de março, quando visitaram os laboratórios da Facom (Faculdade de Comunicação), que é classificada como quatro estrelas pelo Guia do Estudante da Editora Abril em 2009, além do curso de jornalismo sua estrutura é utilizada pelas graduações de Publicidade e Propaganda e Rádio e TV.
Orientados pelo professor e coordenador do curso Paulo Roberto Botão, os alunos tiveram acesso a Hemeroteca, uma espécie de biblioteca da área de comunicação, onde os mesmos podem ter acesso a livros, revistas, filmes e jornais, que podem ser utilizados como material para trabalho, ou simplesmente para pesquisa.
A Agência de Notícias é um local específico para a área jornalística, lá são feitas reuniões e atendimento aos alunos.
Há também o estúdio da área audiovisual, onde os alunos foram divididos em dois grupos, conheceram o Laboratório de Televisão, no qual os técnicos Diego de Oliveira e Karoline Romani explicaram sobre a estrutura do estúdio e seu funcionamento, os visitantes tomaram conhecimento sobre o Telejornal Ensaio, produzido pelos alunos da UNIMEP e transmitido no canal 13 da Net.
A visita estendeu-se para o Laboratório de Rádio e TV, ilhas de edição e o estúdio e laboratório fotográfico, que despertou grande interesse nos estudantes.
Por fim os alunos conheceram o Estúdio de Rádio, que é repleto de sons, trilhas e produções radiofônicas, após esta incrível visita cada um foi embora com um ideal planejado e a certeza de que estarão muito bem equipados durante os anos de formação, para que possam se tornar grandes profissionais.
Texto: Carolline Pachano
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